Albuquerque Contemporânea
Skip to main content
  • Menu
  • Artists
  • Exhibitions
  • Viewing room
  • Fairs
  • Publications
  • About
  • Contact
  • PT
  • EN
Instagram, opens in a new tab.
Send an email
Join the mailing list
Cart
0 items £
Checkout

Item added to cart

View cart & checkout
Continue shopping
Instagram, opens in a new tab.
Send an email
Join the mailing list
Menu
  • PT
  • EN

Los Pasos Perdidos: Nuno Ramos

Current exhibition
15 March - 5 June 2025
  • Works
  • Installation Views
  • Press
  • Press release
  • Related artists
Works
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 172 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    172 x 173 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 189 x 174 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    189 x 174 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 190 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    190 x 173 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 190 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    190 x 173 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 212 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    212 x 173 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 190 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    190 x 173 x 9 cm
  • Nuno Ramos Sem título, 2025 Tinta a óleo e encáustica sobre papel 190 x 173 x 9 cm
    Nuno Ramos
    Sem título, 2025
    Tinta a óleo e encáustica sobre papel
    190 x 173 x 9 cm
Installation Views
  • Bfr0104
  • Bfr0120
  • Bfr0117
  • Bfr0129
  • Bfr0137
  • Bfr0162
  • Bfr0144
  • Bfr0126
  • Bfr0156
  • Bfr0171
  • Bfr0165
  • Bfr0225
  • Bfr0177
  • Bfr0183
  • Bfr0203
  • Bfr0195
Press
  • My Monsters byPollyana Quintella e Victor da Rosa

    Nuno Ramos
    March 15, 2025
Press release
Exposição “Los Pasos Perdidos” reflete sobre apagamento e memória

 

O artista, ensaísta e escritor Nuno Ramos (1960) volta a realizar uma grande exposição em Belo Horizonte, com sua produção mais recente, na Albuquerque Contemporânea Galeria de Arte. “Los Pasos Perdidos”, título emprestado do livro do cubano Alejo Carpentier, traz uma série de sete pinturas, desenhos (tinta sobre papel) e instalações produzidas ao longo do último ano pelo artista.

 

A pintura acompanha a trajetória de Nuno desde o fim da década de 1980 e é sua mais constante e regular atividade como artista – embora o artista transite por todas as linguagens artísticas – escultura, instalação, audiovisual, performance, literatura. A mostra retoma sua linguagem particular como pintor, em que utiliza materiais diversos e tinta a óleo fundida com parafina, criando grandes volumes em encáustica, técnica que remonta à Antiguidade, mas que, neste caso, apresenta uma mistura de tinta óleo, parafina, vaselina e pó e requer um tempo próprio de manipulação.

 

As sete obras são em grande formato – as menores têm 190 X 170 cm, a maior 210 X 440 cm – e pesam até 400 quilos. Nuno conta que trabalhou quase diariamente nos quadros criando uma espécie de palco onde vive e expõe seus dramas. “Eu não entendo esse palco como um lugar de coisas já existentes. Crio a partir dos materiais, é a materialidade mesma que está sendo posta. E aí, tenho que evitar de ter muita composição. Gosto de comparar quando a água leva as coisas numa enchente, quando a maré baixou e deixa as coisas, do arrasto, de outra força que levou, o que não é exatamente composicional.”

 

O artista pinta em chassis horizontais, lançando mão de diversos materiais sobre a superfície. “O trabalho se ancora numa espécie de base gravitacional, eu pinto sempre no chão, nunca de pé. Tem uma forte característica de jogar as coisas, de elas caírem, de elas se organizarem pela gravidade”, afirma Nuno. As diversas camadas de encáustica e materiais superpostos remetem a palimpsestos, nas quais o artista constantemente lida com uma atuação sobre a superfície e seu próprio apagamento.

 

Nesse processo há doses de acaso, de instintivo, em que surgem acidentes topográficos, relevos, volumes e, no caso desses trabalhos recentes, muitas cores vibrantes, com tridimensionalidade que oferece possibilidades de romper a monotonia da tinta sobre a tela. Na maioria das vezes, essa tridimensionalidade é veiculada por materiais distintos: alumínio, latão, cobre, vidros quebrados, pelúcias, lona, brim, plásticos. Nuno considera os quadros “uma tentativa meio desesperada de alegria, de potência visual”.

 

O artista conta que as cores pertencem às coisas, são veiculadas pelos materiais. “Esse pertencimento da cor a um material, a uma associação que esse material traz, de repugnância ou de atração, o verde que está sobre a pelúcia, que parece que a pelúcia suou aquele verde, essa cor não está na tela, ela está sempre veiculada e interpretada por algo. Já é uma matéria, não é o pigmento no óleo, já é outra coisa. Tudo tem corpo, tem memória, tem opacidade de que passou pelo mundo, por algum material. É muito raro ter algum momento em que a pintura está nela mesma, está sempre associada a algo.”

 

 

Criação e apagamento

O apagamento é a ideia central das três esculturas criadas para essa exposição. Nuno concebeu estruturas complexas, com pedras horizontais (ou lajes) de dois centímetros repousadas em cavaletes sobre as quais serão aplicadas réplicas de três telas do artista russo Kazimir Malevitch (1879-1935). São réplicas de três obras feitas em pó aplicadas sobre a pedra. Sobre elas uma estrutura de metal, contrapeso e roldanas segura uma espécie de rastelo, que se arrasta sobre a pedra, apagando o desenho em pó. A engenhoca vai se mover três centímetros por dia, levando um mês e meio – a duração da exposição – para desfazê-la completamente.

 

Para Nuno o construtivismo russo teve grande influência sobre o neoconcretismo brasileiro, que ainda é a grande referência para artistas de sua geração. “Nosso modernismo contemporâneo”, nas palavras de Nuno. Os “Contra Relevos” ou a série “Bichos”, de Lygia Clark; as formas geométricas de Hélio Oiticica ou de Amilcar de Castro, obras importantes do neoconcretismo brasileiro dialogam com o construtivismo de Malevitch. “Achei interessante pegar essa espécie de origem e apagar, de certo modo, de fazer esse gesto iconoclasta de modificação radical de um ícone. E o ícone eu escolhi o Malevitch – poderia ser o Mondriaan – porque acho que nele está contido muito do que a gente fez”, explica Nuno.

 

A dualidade e o contraste entre as novas formas, a diversidade de materiais, de um lado, e o apagamento simbólico de uma importante referência da pintura, de outro criam a ideia de nascimento e morte, de apagar e reescrever, retornando ao conceito de palimpsesto. Achei os dois movimentos ficariam interessantes: meus quadros estão ali vomitando, excretando cores e formas e matérias e, por outro lado, essa outra origem está sendo misturada, apagada, refeita, voltando ao pó, que é o material de que eu nunca saí”, explica Nuno.

A exposição ainda terá desenhos, como o artista define a série de XX pinturas sobre papel. São pinturas que, pelo processo, remetem também ao apagamento. “Coloco uma forma de tinta sobre o papel e meio que apago ela com terebentina, faço isso várias vezes e ela vai se apagando”, explica. São pinturas de cores vivas, com cerca de 170 X 150 centímetros, bastante monocromáticas, o que pode ser outra referência a Malevitch e seus quadros vermelhos, brancos ou negros de formas quadradas. No entanto, no caso de Nuno Ramos, há elementos mais orgânicos, nos quais ele faz interferências em monotipia, criando linhas, formas e pequenos relevos.

 

Com este conjunto potente e diverso, Nuno Ramos cria diálogos temporais, referências à sua trajetória e à história da arte, mas sempre com a marca personalíssima que marca seu trabalho. O ato criador se mescla com o desfazer constante, reforçando a ideia de busca eterna do artista inquieto e que se arrisca a cada gesto.

Related artist

  • Nuno Ramos

    Nuno Ramos

Back to exhibitions

Rua Antônio de Albuquerque 885 - Savassi

30112-011, Belo Horizonte - MG, Brazil

Monday to friday: 10h - 19h

Saturday: 10-13h30

contato@albuquerquecontemporanea.com

+55 31 9 98721683 

Instagram, opens in a new tab.
Youtube, opens in a new tab.
Tiktok, opens in a new tab.
Send an email
Join the mailing list
Manage cookies
Copyright © 2025 Albuquerque Contemporânea
Site by Artlogic

This website uses cookies
This site uses cookies to help make it more useful to you. Please contact us to find out more about our Cookie Policy.

Manage cookies
Accept

Cookie preferences

Check the boxes for the cookie categories you allow our site to use

Cookie options
Required for the website to function and cannot be disabled.
Improve your experience on the website by storing choices you make about how it should function.
Allow us to collect anonymous usage data in order to improve the experience on our website.
Allow us to identify our visitors so that we can offer personalised, targeted marketing.
Save preferences
Close

Join our mailing list

Submit

* denotes required fields

We will process the personal data you have supplied in accordance with our privacy policy (available on request). You can unsubscribe or change your preferences at any time by clicking the link in our emails.